quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Não dite regras, mas também não as engula sem pensar.

Eu vivo pelo prático, sou a cara da rotina, desprezo badalações, troco qualquer "rave" por um filme em casa com barulho de chuva na janela. Esse é o meu jeito de achar sentido na vida, abraçando o cotidiano sem arrependimento algum,simplesmente porque pra mim funciona, então não precisa de mais nenhum argumento. Mas, como não há padrão quando o assunto é ser feliz,o meu não garante nada, assim como nenhum outro, então, na dúvida senhoras e senhores, não hesitem; - Abracem o não convencional, aceitem alguns inconvenientes no propósito maior de se descobrirem realmente. Mas porque não ser convencional? Porque o convencional é chato, é fácil demais, chega a beirar quase caindo à covardia! E se você for assim, conscientemente, estará fadado ao arrependimento. Não acatar aos padrões talvez seja o maior desafio quando pensamos em liberdade de pensar e agir; é se separar da grande massa e ter uma forma única, só sua! Mesmo que seja instável as vezes, ou que pareça à alguns inconveniente...vale a pena, porque essa é a real natureza humana, a propagada natureza de ser único; livre para se descobrir,se recriar e se redescobrir ,ciclo esse que tende ao infinito... Quantos anos deixamos cair por entre os dedos acatando ao convencionalismo servil e obediente? Quantas oportunidades se vão? Pessoas passam sem sequer notarmos, outras se vão e descobrimos que nunca as conhecemos realmente; muitas vezes por nossa própria incapacidade de olhá-las profundamente sem medos ou restrições. A vida não combina com o medo, ao menos não a plena, vivida diariamente como oportunidade única e passageira. Ninguém sabe quando vai, ou quando os outros vão... então, se formos realistas, certos planos e poupanças emocionais não fazem sentido algum! - porque em um sopro termina a areia da ampulheta e partimos apenas com os amores que vivemos, as memórias que guardamos, ou simplesmente o bem e o mal que fizemos às pessoas com as quais partilhamos os minutos. Então, não se contente com o que é imposto, não acate a todas as convenções como servo fiel, não aceite que as circunstâncias se imponham a sua real natureza, te transformando em um mero espectador da sua própria história. Afinal, todos nós temos virtudes e falhas, e não podemos deixar que o medo de mostrar as nossas e conhecer as falhas alheias nos tire o prazer de compartilhar e apreender um pouco das virtudes de quem está na nossa frente agora, ou estará em breve nos tropeços do acaso que sempre nos colocam sob uma nova perspectiva. Sejamos felizes, cada qual a seu modo, sempre que possível! Grande abraço. Observação pertinente e importante: Não se engane! Liberdade não significa irresponsabilidade, todo ato tem um autor. Fazer escolhas é aceitar as conseqüências, e se você sabe escolher, é possível que deva saber do que quer e do que não quer se tornar autor. E principalmente, não ser igual é o que te torna único, está implícito, mas optar por não seguir padrões não é a mesma coisa de se tornar um rebelde, com ou sem causa... rebeldia tem muito mais haver com fuga do presente do que com escolha de um caminho futuro.

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